RH Criação

Tirem suas dúvias sobre o seminário!!!

In Sem categoria on maio 21, 2010 at 7:15 pm

Criamos este espaço para aqueles que ainda tem dúvias sobre nosso seminário:

As pessoas por princípio.

Estamos a disposição de todos.

Atenciosamente,
Matheus
Diego
Bruna
Gisele
Murilo

Libere seu potencial EMPREENDEDOR !

In Sem categoria on maio 16, 2010 at 2:47 pm

A habilidade de dar vida aos próprios projetos, tirando-os do papel e transformando-os em novos produtos, processos ou serviços, é atualmente uma das qualidades mais valorizadas pelo mercado.

As empresas querem, mais do nunca, saber quem são os funcionários, em todos os níveis, que têm a veia empreendedora à flor da pele. Esse movimento é percebido nas organizações mais tradicionais, como a fabricante de máquinas agrícolas Caterpillar, de Piracicaba, em São Paulo, e vem sendo aprimorado até no Google, cuja sede no Brasil fica na capital paulista. “Quanto mais pessoas você tiver com espírito empreendedor, se sentindo donas do negócio, mais bem posicionada a companhia estará no futuro”, diz Luiz Carlos Calil, presidente da Caterpillar, a primeira colocada no Guia VOCÊ S/A-EXAME – As Melhores Empresas para Você Trabalhar 2009. A Caterpillar teve, no ano passado, mais de 35 000 ideias vindas de funcionários — entre revisões de expedientes na fábrica, melhorias de processos e novas formas de expedição de produtos. Há quatro anos, a empresa fomenta a sede empreendedora entre seus 4530 funcionários no Brasil.

A busca pelo empreendedor corporativo, ou intraempreendedor, aquele que empreende dentro da companhia em que trabalha, acontece pela maior necessidade de inovar e se diferenciar num mercado global cada vez mais competitivo. “Nos próximos cinco anos, três em cada cinco empresas terão o core business, sua atividade principal, alterado”, diz Romeo Busarello, diretor de marketing da construtora Tecnisa e professor da disciplina de marketing no Insper, antigo Ibmec São Paulo. E é justamente o profissional com perfil empreendedor que inicia a companhia em novos projetos e nichos de atuação, dando perenidade ao negócio. As empresas líderes em seus respectivos mercados já se deram conta disso e são elas as mais interessadas em identificar os intraempreendedores. “Empreender é praticamente uma condição para virar um funcionário do Google”, diz Alex Dias, presidente da empresa no Brasil. “É fácil identificar esse perfil, pelo constante questionamento, personalidade inquieta e energia empenhada nos projetos. Procuramos também indícios ao longo da carreira dos candidatos, seja empreendendo por conta própria, seja liderando projetos dentro ou fora da empresa.” Assim como o Google, mais empresas de ponta têm direcionado seus executivos de RH e recrutadores para identificar, já na contratação, profissionais hábeis em combinar ideias com a capacidade de execução — duas habilidades comuns aos empreendedores. “A busca por profissionais com esse perfil tem sido uma constante, dos estagiários aos executivos”, diz Sofia Esteves, sócia-diretora do Grupo DMRH, consultoria que atende clientes como Unilever, Nivea, Whirlpool, Siemens e Natura. Na prática, o que conta na hora da entrevista de emprego são as situações em que o profissional foi capaz de quebrar regras, quão crítico e questionador ele é, quanto de risco é capaz de correr e que impactos teve nos ambientes por onde passou. “As atitudes tomadas no dia a dia, em diferentes contextos, dão o tom e mostram se a pessoa tem ou não a competência para empreender”, diz Sofia Esteves. A cervejaria AmBev é outro exemplo de empresa que fomenta a cultura empreendedora, de dono do negócio como se diz lá dentro, entre os funcionários novos e antigos.

A companhia investe pesadamente em treinamentos para desenvolver o potencial analítico de seus intraempreendedores, pois é a habilidade para a análise que diminui a margem de erro nas novas incursões. “Além disso, o profissional com perfil empreendedor e inovador aproveita melhor o conteúdo dos nossos treinamentos no dia a dia”, diz o diretor de gente e gestão, Olivier Paul Marie Lambrecht. Um dos fatores que explica o melhor rendimento dos empreendedores corporativos — e conta muito a favor do profissional — se deve ao fato de ele ver o acionista como um parceiro investidor, e não alguém que simplesmente paga o seu salário. “O intraempreendedor utiliza os recursos do acionista como se fossem dele”, diz Luiz Carlos, da Caterpillar.

IDEIAS NA LATA DO LIXO

Apesar de todo o discurso de inovação e reinvenção dos negócios, a maioria das empresas vive em contradição. Se por um lado elas querem empreendedores, por outro não conseguem lidar bem com eles. “O empreendedor dentro da companhia incomoda, porque questiona, quebra regras, critica modelos tradicionais e, muitas vezes, gera conflitos políticos”, diz o professor Marcos Hashimoto, consultor e coordenador do Centro de Empreendedorismo do Insper. Via de regra, o mundo corporativo é cheio de burocracias, normas, hierarquias. E a pressão por resultados faz com que as empresas, principalmente as grandes corporações e as que têm capital negociado em bolsa, sejam avessas ao risco e menos tolerantes ao erro. “Quando um profissional é punido porque arriscou e se deu mal, seus pares pensarão duas vezes antes de empreender novamente”, diz Eduardo Bom Ângelo, presidente da corretora de seguros Lazam- MDS, de São Paulo, e autor do livro Empreendedor Corporativo (Editora Negócio).

Confira: Visão de longo alcance

Outro obstáculo para a disseminação de uma cultura corporativa empreendedora é a falta de preparo da liderança. No grupo de companhias que não sabem administrar o desconforto causado pela atitude do intraempreendedor, a cena mais habitual de se ver é o funcionário animado, explicando uma nova ideia ao chefe, e o gestor disparando argumentos para engavetar a iniciativa. “É muito comum ver boas propostas serem descartadas. Isso acontece pela falta de um processo estruturado e integrado para desenvolver novos projetos e pela insegurança do gestor. Sempre digo que, nesses lugares, a maioria das ideias morre na sala do chefe”, diz o consultor inglês Rowan Gibson, autor de Inovação: Prioridade Número 1 (Editora Campus/Elsevier), que propõe a inovação contínua como a única forma de sobrevivência dos negócios e da carreira. Rowan dá três dicas para evitar que você ouça um “não” do chefe já na primeira abordagem:
1. Questione as premissas da sua proposta. Qual é o conjunto de suposições que você está assumindo para afirmar que determinada iniciativa tem potencial? Se a análise for consistente, suas chances com o chefe serão maiores.

2. Muna-se de informação quantitativa que valide suas premissas e ajudem a decidir se a empresa entra ou não no projeto.

3. Tenha em mãos uma expectativa de retorno do investimento. Ainda que você não seja um expert em finanças, vale consultar seu colega do marketing. “Os melhores executivos acreditam no potencial empreendedor da equipe porque não se sentem ameaçados por ela.

Mas é difícil garantir que no dia a dia os intraempreendedores sobreviverão nas estruturas corporativas”, diz Sofia Esteves. Não à toa, um estudo realizado pelo professor Marcos Hashimoto, com base nas respostas de mais de 140 000 funcionários que participaram do Guia VOCÊ S/A-EXAME – As Melhores Empresas para Você Trabalhar de 2008, mostra que o potencial empreendedor é elevado nos profissionais com pouco tempo na organização e naqueles com mais tempo de casa. A explicação: os mais novos não incorporaram os vícios da companhia e os mais velhos são pagos para pensar em novas estratégias, negócios e produtos. “O desafio é manter a capacidade de empreender no mesmo patamar ao longo da hierarquia”, diz Marcos Hashimoto. Mais do que reinventar a roda, desenvolver e libertar seu potencial empreendedor significa olhar criticamente para produtos, processos e regras. Esqueça a ideia de que intraempreendedorismo tem a ver com o que se convencionou chamar de “inovação desruptiva”, termo criado por Clayton Christensen, professor da universidade americana Harvard, em 1995, como sendo a inovação tecnológica que cria paradigmas completamente novos. Isso é conversa para gênios. Empreender é estar sempre de olho em oportunidades, ter ideias, conseguir planejá-las e executá-las, mesmo que inspirando e mobilizando outros profissionais. Isso vale para grandes projetos que visam a resultados expressivos, mas também para mudanças em processos rotineiros. “A capacidade de fazer uma ideia ganhar vida mesmo sem verba é uma das características mais valorizadas nos intraempreendedores”, diz Marcos Hashimoto.

Confira: Conhecimento para inovar

O perfil da sua empresa

Trabalhar em um ambiente que estimule de verdade atitudes empreendedoras facilita na hora de criar coisas novas e de transformá-las em bons resultados no trabalho. Uma empresa que é verdadeiramente empreendedora:
– Reconhece e valoriza as boas iniciativas.
– Estimula a tomada de decisão, a delegação e a autonomia.
– Estimula a diversidade nas equipes.
– Tolera mais os erros.
– É flexível com normas internas que podem impedir projetos inovadores.
– Facilita o fluxo de informações e o uso da criatividade.
– Não valoriza tanto a hierarquia. Estimula e apoia a tomada de risco.
– Tem líderes receptivos a novas ideias.
MÃOS À OBRA
Quando percebeu que o trabalho da sua área não era conhecido e por isso seu pessoal passava boa parte do tempo apagando incêndios, a diretora de impostos da General Electric (GE), Letícia Torres, de 30 anos, teve a ideia de montar uma programação de cursos para toda a companhia. Os temas jurídicos e tributários com os quais o departamento dela trabalhava eram o foco dos treinamentos. Ela não é advogada e tampouco tem experiência em RH, mas foi capaz de extrapolar os limites da sua função para melhorar o trabalho por lá. Vendeu a ideia ao time e ao chefe e contou com a ajuda deles para estruturar o programa. Tudo isso sem nenhuma verba extra.

Confira: Empatia para empreender

Quanto mais hierarquizado e conservador for o ambiente da sua empresa, mais difíceis serão as chances de conseguir “pensar fora da caixa”. Nem por isso é hora de desistir. Claro que isso requer mais jogo de cintura e uma disposição maior para assumir riscos, o que por sua vez pressupõe autoconfiança, um ingrediente fundamental de todo empreendedor corporativo. “Há momentos em que é preciso ser um pouco rebelde e quebrar regras mesmo em ambientes mais rígidos, ou você corre o risco de sempre apresentar resultados medianos”, diz Romeo Busarello, executivo da Tecnisa e professor do Insper. Isso não significa sair por aí botando fogo no código de conduta da companhia. Toda empresa possui regras e políticas próprias, muitas vezes veladas. Procure ler o ambiente e seguir na linha, para conseguir sutilmente driblar algumas regras. Sempre de forma ética, claro. Saber gerenciar a frustração e manter a motivação em alta é outro ponto crucial.

Essa é uma das principais dificuldades de quem quer empreender na empresa, porque a maioria das ideias não será levada adiante, e é importante não desanimar por causa disso. “De cada dez ideias que apresento, emplaco apenas três. E isso é normal”, diz Romeo Busarello. Identificar um bom momento para apresentar sua iniciativa também é um aspecto vital. Se a empresa estiver às vésperas de abrir capital ou fechar um grande negócio, por exemplo, guarde suas ideias para uma hora mais apropriada. Agora, para aumentar as chances da sua iniciativa ir pra frente, como observa o consultor Rowan Gibson, é preciso o mínimo de organização e embasamento. Quando Mauro Bentes Castella, de 31 anos, gerente de TI da corretora de seguros Lazam-MDS, de São Paulo, percebeu que, mais do que renovar os computadores da empresa, poderia reduzir o espaço ocupado pelas máquinas e economizar energia, não teve dúvidas. Buscou um parceiro externo, apresentou sua proposta e passaram a desenhar o projeto de uma CPU (unidade que armazena os dados no computador) 90% menor do que a usual e 73% mais econômica no consumo de energia. Depois de fazer todos os cálculos e negociar parcerias, apresentou o projeto para o chefe e recebeu rapidamente carta branca para implementá-lo.
Teste suas ideias
Antes de vender uma ideia é preciso conferir alguns pontos, para não desperdiçar oportunidades, nem prejudicar sua imagem. Veja algumas perguntas às quais precisa responder antes de apresentar um projeto:
– As limitações à sua implementação são controláveis e contornáveis?
– Atende a necessidades e expectativas relevantes do cliente (pode ser a empresa)?
– Haveria outras formas de atender a essa demanda? Quais?
– Há como monitorar seus resultados?
– Qual é o período para implantação e geração de resultados?
– Quais são os eventuais riscos?
– As áreas envolvidas serão parceiras?

Se o ambiente da sua empresa não dá mesmo espaço para você desenvolver sua capacidade empreendedora, talvez a saída, no médio prazo, seja deixar a companhia — se isso de fato o incomoda. O impulso para empreender deve ser cada vez mais valorizado daqui pra frente. Isso por causa das mudanças que vêm ocorrendo no mercado de trabalho nas últimas décadas. Saímos de uma economia industrial, que no Brasil vigorou até o final da década de 70, para uma economia de serviços.

Confira: Na contramão

Essa mudança dá ao profissional maior possibilidade de negociar o seu capital intelectual, dentro ou fora da empresa. Nas últimas décadas, as empresas também estão aposentando seus profissionais mais cedo. Análise feita pelo professor André Fischer, da Fundação Instituto de Administração, de São Paulo, a partir do banco de empresas registrado no Caged, cadastro do Ministério do Trabalho, mostra que as companhias estão desligando seus profissionais mais experientes aos 55 anos. A idade média nas corporações brasileiras também vem caindo, e atualmente é de pouco mais de 40 anos. Portanto, desenvolver seu potencial empreendedor será sua melhor alternativa para aumentar a empregabilidade agora e garantir maior longevidade para a sua carreira no futuro.

Visão de longo alcance

Gustavo Diament, 38 anos, VP de marketing da Nextel
 
Dono de uma personalidade inquieta e questionadora, Gustavo Diament gosta de percorrer caminhos menos usuais. Criado em Higienópolis, bairro de classe média alta de São Paulo, cursou engenharia de alimentos em Viçosa, cidade mineira de 70 000 habitantes, a 600 quilômetros de São Paulo. De volta a São Paulo, iniciou sua carreira na Unilever. Ali, deu os primeiros sinais de seu potencial empreendedor. Na época, ele propôs a criação de produtos para cabelos escuros. Pode parecer comum, mas ninguém tinha apostado nisso até então. Como argumento, usou uma pesquisa que mostrava a demanda pelos produtos. A linha foi criada e foi um sucesso. Quando saiu da Unilever, em 2000, passou rapidamente pelo portal de internet AOL e foi recrutado, em 2004, pela Diageo, fabricante de bebidas. De novo foi contra a corrente para convencer os chefes a investir numa campanha mais arrojada para o rum, que tinha um modelo de negócio mais conservador. “Cansei de ouvir ‘não’, mas por acreditar na ideia me sentia ainda mais estimulado.” Depois de um ano, veio a autorização para seguir em frente. O produto ganhou mercado rapidamente e passou a ser prioridade de investimento em 15 países. Há três meses, ele trocou o posto de VP de marketing para a categoria rum na Diageo em Londres, para assumir o marketing da Nextel em São Paulo. O que faz dele um intraempreendedor? A capacidade de visualizar cenários futuros e descobrir formas diferentes de atingir resultados.

Conhecimento para inovar

Letícia Torres, 30 anos, diretora de impostos da GE 

A administradora de empresas Letícia Torres tem algumas características que definem um bom empreendedor: senso de oportunidade, iniciativa e perseverança. Em 2006, depois de seis anos na Procter&Gamble, ela foi contratada como gerente de impostos na General Electric (GE) — Letícia fez boa parte da carreira na área tributária. Seu objetivo é reduzir o peso dos impostos nos contratos da GE. Mas, quando ingressou na empresa, ela rapidamente notou que poucas áreas sabiam de seu trabalho. Como efeito, muitos acordos eram fechados sem que Letícia e sua equipe fossem consultadas. Em outras palavras, quando ela entrava em jogo era para apagar incêndios. Como boa empreendedora, ela viu na adversidade uma oportunidade e começou a desenhar, em 2007, com o time e o chefe um programa de 20 cursos sobre processos tributários, direcionados a profissionais de diversos departamentos da GE. “Os programas similares no mercado eram pouco práticos. Além disso, precisávamos de algo que tornasse nosso trabalho mais conhecido dentro da corporação”, diz. Sem recurso extra, ela cuidou da elaboração da grade de disciplinas, da preparação das aulas e estratégia de divulgação. Em seis meses os treinamentos saíram do papel, já receberam 370 participações e têm servido de modelo para outras unidades da GE no mundo. Em julho, Letícia recebeu um prêmio internacional da GE pela ideia.

Empatia para empreender

Mauro Bentes Castella, 31 anos, gerente de TI da Lazam-MDS 

Eduardo Bom Ângelo, presidente da corretora de seguros Lazam- MDS, costuma dizer que o tecnólogo Mauro Bentes tem cabeça de dono — uma das características de um empreendedor corporativo. Há dois anos, Mauro observou que os computadores da empresa precisavam ser trocados, pois estavam obsoletos e tornavam as estações de trabalho desconfortáveis. Ele propôs o desenvolvimento de um computador pequeno, econômico e potente. Mauro projetou e negociou o preço com um parceiro e apresentou o projeto aos chefes. Este mês, a Lazam recebe 270 máquinas cuja CPU é 90% menor do que a convencional. Os novos computadores são mais silenciosos, emitem menos calor e vão reduzir 73% do consumo de energia por ano.

Participe

In Sem categoria on maio 10, 2010 at 3:16 am

Estilos de liderança